Na Gávea, em meio às árvores seculares do campus da PUC-Rio, vislumbra-se o Solar Grandjean de Montigny, exemplo de arquitetura neoclássica no Brasil. Located among century-old trees on one of the campuses of PUC-Rio at Gávea, the Solar Grandjean de Montigny is envisaged as a landmark of neoclassical architecture in Brazil.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Solar Grandjean de Montigny - Museu Universitário da PUC-Rio



O Solar Grandjean de Montigny – Museu Universitário da PUC Rio
Na Gávea, em meio às árvores seculares do campus da PUC-Rio, vislumbra-se o Solar Grandjean de Montigny, exemplo da  arquitetura neoclássica adaptado ao clima tropical do Brasil.
Arquiteto e tratadista de sólida formação neoclássica, Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny (1776 -1850) chegou ao Brasil em março de 1816, como integrante da Missão Artística Francesa – grupo de artistas, arquitetos e técnicos franceses com o objetivo de implantar e consolidar o ensino das Belas Artes no Rio de Janeiro.
Grandjean de Montigny  exerceu uma influência marcante na história da arquitetura brasileira, como arquiteto e como professor da Academia Imperial de Belas Artes, Realizou inúmeros projetos de prédios públicos e particulares, além de projetos de reurbanização do centro da cidade.
Atualmente, encontram-se preservados o prédio da Casa França-Brasil (antiga Alfândega) no centro do Rio; a sua residência – Solar Grandjean de Montigny - na Gávea e o pórtico da antiga Academia Imperial de Belas Artes, transportado e instalado numa das aléias principais do Jardim Botânico.
Da sua residência, não se conhece o projeto original. Construída possivelmente em 1822, passou por vários proprietários, tendo sido tombada em 1938 como monumento  histórico,  arquitetônico e artístico nacional. Em 1951, a Pontifícia Universidade Católica adquiriu a propriedade que incluía o Solar e em 1959 a casa foi restaurada pela primeira vez pela Universidade e pelo IPHAN. Restituiu-se sua forma original tendo como base um desenho de Debret, quando foi reintegrada a colunata contínua das varandas superior e inferior; a grade da varanda superior; o terraço acima da escada de entrada de onde foi retirado o muro de tijolinhos em nicho de andorinha, além da recuperação de elementos não originais externos e internos.  A casa é considerada como um dos mais importantes exemplos da transposição e da adaptação de um modelo europeu em terras tropicais no séc. XIX. Seu entorno, igualmente tombado pelo IPHAN caracteriza-se, sobretudo por uma vegetação pujante que emoldura a moradia.







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